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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(2): 749-756, fev. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153793

ABSTRACT

Resumo O estudo avaliou a viabilidade da adequação de cardápios em relação às exigências nutricionais estabelecidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a relação entre o custo do cardápio. Cada cardápio semanal contou de uma combinação de alimentos dentro de cada grupo. Para cada combinação de alimentos foi elaborado um modelo de otimização de dados para obter as quantidades de cada alimento de forma a atender às exigências do PNAE ao menor custo possível (cardápios com 20% e 30% da ingestão dietética de referência para energia, macronutrientes, cálcio, ferro, magnésio, zinco, vitaminas A e C, além de restrições para sódio, gorduras saturada e trans, e açúcar de adição). Não foi obtida nenhuma solução que acomodasse todas as exigências do PNAE. Os componentes limitantes foram cálcio, sódio e carboidratos; para os demais os cardápios foram adequados. O custo foi diretamente correlacionado com a frequência de carne e frutas, e inversamente com os conteúdos de sódio e carboidratos, e com as frequências de arroz e feijão. A probabilidade de adequação de carboidratos foi próxima de zero quando a frequência de carne foi acima de 1 vez por semana. Concluindo, é pouco provável a obtenção de cardápios que atendam à todas as exigências do PNAE.


Abstract We evaluated the feasibility of the menu adequacy regarding the nutritional constraints established by the National School Feeding Program (PNAE) and its relation to the cost. Each menu accounted for a given food combination within each food group. A diet optimization model comprising each set of foods was designed to obtain food quantities in order to meet the exigences of the PNAE at the lowest cost (menus with 20% and 30% of dietary reference intake for energy, macronutrients, calcium, iron, magnesium, zinc, vitamins A and C, also restrictions for sodium, saturated and trans fats, and added sugar). There was no feasible solution that accommodated all nutrient targets. Limiting components were calcium, sodium, and carbohydrates; but the menus were adequate for the other nutrients. There was a positive correlation between the menu cost and the frequency of meat and fruits, and a negative correlation with the contents of sodium and carbohydrates, and with the frequencies of rice and beans. The probability of obtaining carbohydrate adequacy was close to zero when the meat frequency was higher than one serving per week. In conclusion, it is unlikely to obtain menus that meet all the requirements of the PNAE.


Subject(s)
Dietary Fats , Diet , Schools , Vitamins , Energy Intake , Feasibility Studies , Nutritive Value
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-11s, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352203

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the lowest cost of a healthy and culturally acceptable diet and to assess the evolution of its cost in the periods 2008-2009 and 2017-2018. METHODS We used data on the individual food consumption and food prices from the Pesquisas de Orçamentos Familiares (Household Budget Surveys), in the 2008-2009 and 2017-2018. The sample strata of each period were aggregated, forming 108 new strata with geographic and economic homogeneity. Linear programming models generated diets for each new stratum, considering the constraints in two models: model 1 (≥ 400g of fruits and vegetables); and model 2 (≥ 400g of fruits and vegetables, < 2300mg of sodium, sodium/potassium ratio < 1, ≥ 500mg of calcium). Each food could progressively deviate 5g from the observed consumption averages until the models found a solution in each of the strata. The objective function was to minimize the total cost of the diet. RESULTS The average observed and optimized costs were R$4.96, R$4.62 (model 1) and R$5.08 (model 2) in 2008-2009, and R$9.18, R$8.69 and R$9.87 in 2017-2018. Models 1 and 2 resulted in an increase of up to 6% and 11% in 2008-2009, and of up to 25% and 34% in 2017-2018 in the lowest income strata. The main changes observed in the two models include the reduction in the amounts of sweetened beverages, sweets, sauces, ready-to-eat foods, and an increase in fruits and vegetables, flour, and tubers. CONCLUSION The adequate amount of fruits and vegetables resulted in an increase in costs to some population strata. When the adequacy of calcium, sodium, and potassium was considered, we observed a more significant increase in cost, especially in 2017-2018.


RESUMO OBJETIVO Estimar o menor custo de uma alimentação saudável e culturalmente aceitável e avaliar a evolução de seu custo nos períodos de 2008-2009 e 2017-2018. MÉTODOS Foram utilizados dados de consumo individual dos módulos de consumo alimentar das Pesquisas de Orçamentos Familiares de 2008-2009 e 2017-2018. Os preços dos alimentos foram obtidos do módulo de caderneta de despesa das respectivas pesquisas. Os estratos amostrais de cada período foram reagrupados, formando 108 novos estratos com homogeneidade geográfica e econômica. Modelos de programação linear foram elaborados para gerar dietas para cada novo estrato, considerando as restrições do modelo 1 (≥ 400g de frutas e hortaliças) e modelo 2 (≥ 400g de frutas e hortaliças, < 2300mg de sódio, relação sódio/potássio < 1, ≥ 500mg de cálcio). Cada alimento das dietas observadas poderia desviar progressivamente em 5g a partir das médias de consumo observadas até que os modelos encontrassem uma solução em cada um dos estratos. A função objetivo foi de minimizar o custo total da dieta. RESULTADOS Os custos médios observados e otimizados foram de R$4,96, R$4,62 (modelo 1) e R$5,08 (modelo 2) em 2008-2009 e de R$9,18, R$8,69 e R$9,87 em 2017 -2018. Nos modelos 1 e 2 ocorreram incrementos de até 6% e 11% em 2008-2009 e de até 25% e 34% em 2017-2018 na menor faixa de renda. As principais modificações observadas nos dois modelos incluem a redução nas quantidades de bebidas adoçadas, doces, molhos, alimentos prontos para consumo e aumento de frutas e hortaliças, farinhas e tubérculos. CONCLUSÃO A adequação da quantidade de frutas e hortaliças acarretou aumento no custo para parte da população. Quando a adequação de cálcio, sódio e potássio foram consideradas, ocorreu um aumento mais expressivo no custo, especialmente em 2017-2018.


Subject(s)
Humans , Energy Intake , Diet , Programming, Linear , Vegetables , Brazil , Fruit
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-21s, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352205

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess the evolution of energy and nutrient intake and the prevalence of inadequate micronutrients intakes according to sociodemographic characteristics and Brazilian regions. METHODS: The food consumption of 32,749 individuals from the National Dietary Survey of the Household Budget Survey 2008-2009 was analyzed by two food registries, as well as 44,744 subjects from two 24-hour recalls in 2017-2018. Usual intake and percentage of individuals with consumption below the average recommendation for calcium, magnesium, phosphorus, copper and zinc, vitamins A, C, D, E, thiamine, riboflavin, pyridoxine and cobalamin were estimated. Sodium intake was compared to the reference value to reduce the risk of chronic diseases. Analyses were stratified by sex, age group, region and income. RESULTS: Mean daily energy intake was 1,753 kcal in 2008-2009 and 1,748 kcal in 2017-2018. The highest prevalence of inadequacy (> 50%) in the two periods were calcium; magnesium; vitamins A, D and E; pyridoxine and, only among adolescents, phosphorus. There was an increase in the prevalence of inadequate vitamin A, riboflavin, cobalamin, magnesium, and zinc among women, and riboflavin among men. The prevalence of inadequacy decreased for thiamine. Sodium intake was excessive in approximately 50% of the population in both periods. The highest variations (about 50%) in the prevalence of inadequacy between the lowest and highest income (< 0.5 minimum wage and > 2 minimum wages per capita) were observed for vitamin B12 and C in both periods. The North and Northeast regions had the highest prevalence of inadequacy. CONCLUSION: Both surveys found high prevalence of inadequate nutrient intake and excessive sodium intake. The inadequacy varies according to income strata, increasing in the poorest regions of the country.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar a evolução da ingestão de energia e nutrientes e a prevalência de inadequação da ingestão de micronutrientes segundo características sociodemográficas e regiões brasileiras. MÉTODOS: Foi analisado o consumo alimentar de 32.749 indivíduos do Inquérito Nacional de Alimentação da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, por dois registros alimentares, e de 44.744 indivíduos a partir de dois recordatórios de 24 horas em 2017-2018. Estimaram-se a ingestão usual e o percentual de indivíduos com consumo abaixo da necessidade média para cálcio, magnésio, fósforo, cobre e zinco, vitaminas A, C, D, E, tiamina, riboflavina, piridoxina e cobalamina. A ingestão de sódio foi comparada ao valor de referência para reduzir risco de doenças crônicas. As análises foram estratificadas por sexo, faixa etária, região e renda. RESULTADOS: A ingestão energética diária média foi de 1.753 kcal em 2008-2009 e 1.748 kcal em 2017-2018. As prevalências de inadequação mais elevadas (> 50%) nos dois períodos foram de cálcio, magnésio, vitaminas A, D e E, piridoxina e, somente entre adolescentes, fósforo. Houve aumento na prevalência de inadequação de vitamina A, riboflavina, cobalamina, magnésio e zinco entre as mulheres, e de riboflavina entre os homens. A prevalência de inadequação diminuiu para a tiamina. A ingestão de sódio foi excessiva em aproximadamente 50% da população nos dois períodos. As variações mais altas (cerca de 50%) nas prevalências de inadequação entre os extremos de renda (< 0,5 salário-mínimo e > 2 salários-mínimos per capita) foram observadas para vitamina B12 e C nos dois períodos. As regiões Norte e Nordeste apresentaram maiores prevalências de inadequação. CONCLUSÃO: Ambos os inquéritos verificaram prevalências elevadas de inadequação de ingestão de nutrientes e consumo excessivo de sódio. A inadequação varia de acordo com os estratos de renda, aumentando nas regiões mais pobres do país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Energy Intake , Eating , Brazil/epidemiology , Diet Surveys , Micronutrients , Diet , Nutritional Requirements
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 129 f p. graf, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1370525

ABSTRACT

As modificações no padrão alimentar brasileiro necessárias para atender as recomendações nutricionais no país envolvem o aumento no consumo de alimentos frescos e minimamente processados. Estes alimentos são uma das principais fontes de resíduos de agrotóxicos na alimentação e são usualmente monitorados quanto a sua conformidade às Boas Práticas Agrícolas, que é mensurada pelo Limite Máximo de Resíduos de agrotóxicos legislados por quilo de alimento. Desta forma, os objetivos deste estudo foram: (i) identificar mudanças na dieta Brasileira necessárias para alcançar a adequação nutricional, considerando as preferências de consumo, sem exceder os níveis de segurança de exposição crônica a agrotóxicos; e (ii) verificar se dietas com alimentos adequados às Boas Práticas Agrícolas são seguras de acordo com a Ingestão Diária Aceitável para agrotóxicos na população brasileira. Para isto, os dados de consumo de alimentos de 46.164 indivíduos, amostrados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017 a 2018, foi combinado aos dados de resíduos de agrotóxicos de 28 alimentos, com mais de 10 mil amostras coletadas nas capitais brasileiras, do Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxicos (PARA); e aos dados de Limites Máximos de Resíduos de agrotóxico por alimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A amostra foi estratificada por estados brasileiros e por níveis de renda, gerando 108 estratos. Para o objetivo (i), três modelos de programação linear, que minimizaram o custo da dieta em cada estrato, foram elaborados: (1) restrições de preferências alimentar e quantidades mínimas de energia, macronutrientes, vitaminas e minerais; (2) modelo 1 + Ingestão Diária Aceitável de resíduos de agrotóxicos (IDA); e (3) modelo 1 + nível atual de exposição a resíduos de agrotóxicos. No modelo 1, todas as restrições nutricionais foram atendidas sem exceder o IDA para nenhum dos 228 resíduos avaliados, embora a exposição tenha aumentado entre as dietas otimizadas no modelo 1 e seus níveis observados. No modelo 3, não foi possível atender simultaneamente as restrições nutricionais e as de segurança crônica para agrotóxico. Para o objetivo (ii), dois modelos de programação linear, que minimizaram o custo da dieta em cada estrato, foram elaborados com as mesmas restrições (1) e (2) impostas ao objetivo (i). No modelo 1, todas as restrições nutricionais foram atendidas, no entanto, os níveis de exposição aos agrotóxicos excederam o ADI. No modelo 2, não foi possível atender às restrições de segurança crônica para agrotóxicos com os Limites Máximos de Resíduos legislados no país. As principais mudanças alimentares necessárias para atingir as recomendações nutricionais foram: aumentar as quantidades de frutas, vegetais, laticínios e frutos do mar; e reduzir o arroz, a carne vermelha e as bebidas adoçadas com açúcar. Em conclusão, atender as recomendações nutricionais aumenta a exposição a resíduos de agrotóxicos em comparação aos níveis observados na dieta brasileira, sem exceder seu IDA para exposição crônica; e alimentos considerados adequados às Boas Práticas Agrícolas não oferecem níveis seguros de exposição crônica de agrotóxicos para o Brasil.


The changes in the Brazilian dietary pattern necessary to meet nutritional recommendations involve an increase in the consumption of fresh and minimally processed foods. These foods are one of the major sources of pesticide residues on diets and are usually monitored by its compliance with Good Agriculture Practice, which is measured by the Maximum Residue Limits parameter legislated per kilo of pesticide in foods. Therefore, the objectives of this study are: (i) to identify changes in the current diet to achieve nutritional adequacy without exceeding the chronic safety levels of pesticide exposure considering regional food consumption preferences; and (ii) to verify if diets comprising foods that are adequate according to the Good Agriculture Practice are also safe according to the Acceptable Daily Intake of pesticide residues in the Brazilian population. Food consumption data from the National Dietary Survey 2017-2018 (n=46.164 individuals) were linked to the pesticide residues database from the Program on Pesticide Residue Analysis in Food, and to the Maximum Residue Limits of pesticides per food data from the National Health Surveillance Agency. The sample was stratified by Brazilian states and by income levels, totaling 108 strata. For objective (i), three linear programming models, which minimized diet cost within strata, were performed by: (1) food preferences and minimum requirement of energy, macronutrients, vitamins and mineral restrictions; (2) Model 1 + Acceptable Daily Intake of pesticides residues; and (3) model 1 + observed levels of pesticide exposure. In model 1, all the nutritional constraints were met without exceeding the ADI for none of the 228 residues assessed, although the exposure significantly increased between the optimized diets in model 1 and its observed levels. In model 3, it was infeasible to keep the current levels of pesticide residue exposure while meeting all the nutritional constraints. For objective (ii), two linear programming models, which minimized diet cost, were performed applying the same restrictions (1) and (2) from objective (i). In model 1, all the nutritional constraints were met, but pesticide exposure levels exceeded the ADI. In model 2, it was not possible to meet chronic safety constraints for pesticides with the Maximum Residue Limit limits legislated in the country. The main dietary changes needed to achieve the nutritional constraints were: increase fruit and vegetables, dairy, and seafood quantities; and reduce rice, red meat, and sugar-sweetened beverages. In conclusion, meeting nutritional adequacy increases pesticide exposure compared to the observed diets, without exceeding its ADI for chronic exposure; and foods within the Good Agriculture Practice do not guaranty safe levels of chronic exposure to pesticides for Brazil.


Subject(s)
Agrochemicals , Pesticide Exposure , Diet, Food, and Nutrition , Programming, Linear , Epidemiology
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2017. 108 f p. graf, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-970642

ABSTRACT

No Brasil, as Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) são coletadas periodicamente e fornecem informações sobre a composição orçamentária e condições de vida no nível domiciliar. A POF de 2008-2009 foi a primeira, e única até o momento, que incluiu informações sobre consumo alimentar individual. Até então, o que se conhecia sobre a alimentação na população brasileira, subpopulações e tendências, eram inferidos a partir de dados de aquisição de alimentos, e não de consumo efetivo. O que a população relata consumir no inquérito alimentar pode diferir do que a mesma registra no inquérito de compras: vários itens são predominantemente consumidos fora do domicílio; outros são utilizados predominantemente como ingredientes em preparações, há desperdício entre o que o se compra e o que se consome. Assim, os objetivos deste estudo são: comparar as médias de aquisição e consumo de alimento, e propor equações de predição da média de consumo a partir dos dados da aquisição de alimentos. Foram utilizadas informações de 55.970 domicílios amostrados na POF 2008-2009. A coleta de informações de aquisição de alimentos foi feita por meio da Caderneta de Aquisição Coletiva, preenchida pelos membros do domicílio pelo período de 7 dias. O Inquérito Nacional de Alimentação (INA) foi conduzido em um subamostra dos domicílios participantes da POF. Para estimativa do consumo alimentar, indivíduos com 10 anos ou mais preencheram dois registros de 24 horas em dias não consecutivos. Os alimentos foram agrupados a partir de adaptações aos grupos de alimentos que já vinham sendo acompanhados pelas POF anteriores e foram calculadas as médias per capitas para cada estrato geográfico, através da divisão do total de alimento relatado pelo total de pessoas amostradas no estrato. Em função da distribuição assimétrica e inflada de zeros da variável consumo alimentar, foi utilizado modelo de duas partes para a predição do consumo, em que a primeira parte modela a probabilidade de consumo utilizando modelo logístico, e a segunda parte modela a quantidade consumida utilizando regressão Gama para valores positivos de consumo. A aquisição domiciliar superestima o consumo de cereais (258g e 189g, aquisição e consumo respectivamente), laticínios (137g e 62g) e doces totais (66g e 34g); ao passo que subestima principalmente para leguminosas (66g e 187g), FLV (118g e 152g), massas (27g e 45g) e carnes (82g e 155g). Quando a comparação foi feita em relação ao percentual de contribuição calórica, as diferenças se tornaram menos importantes. As equações de predição foram capazes de predizer a média, com boa qualidade de ajuste do modelos para a maioria dos itens


Household Budget Surveys (POF) are periodically conducted in Brazil to provide information on living conditions and household's budget composition. The 2008-2009 POF was the first and only survey to record representative information of individual food consumption in Brazil. Until then, the knowledge of food consumption's trends in Brazilian population and subpopulations was inferred from food acquisition data. There might be differences between these two methods: several items are predominantly consumed outside the house environment; others can be used as ingredients in preparations or wasted; besides that, the sampled population and food items differ from both methods. Thus, the objectives of this study are to compare the means of food from acquisition and consumption information, and to propose predictive equations for the average food consumption from acquisition food data. The data used in this study came from 55.970 households sampled at POF 2008-2009. The household members registered food acquisition information in the Collective Acquisition Booklet throughout 7 days period; and only 10 years old or higher subjects registered food consumption in two non-consecutive days by the food record method. Food items was grouped, as possible, into specific food groups; The averages of food groups, for each geographic stratum, were calculated by dividing the total food amount reported per the total population number sampled in the stratum. Due to zero inflated and asymmetric distribution of food variables, a two-part model was used to predict food consumption. The first part models the consumption probability by a logistic model, and the second part models the amount of food consumed by a gamma regression. Household acquisition overestimates cereal consumption (258g and 289g, acquisition and consumption respectively), dairy products (137g and 62g) and total sweets (66g and 34g); While underestimates mainly for vegetables (66g and 187g), FLV (118g and 152g), pasta (27g and 45g) and meat (82g and 155g). When the comparison considered the percentage of caloric contribution, the differences became less important. The equations were able to predict the consumption mean for most items with good model fit quality


Subject(s)
Humans , Socioeconomic Factors , Eating , Diet Surveys/statistics & numerical data , Health Policy , Nutritional Epidemiology , Forecasting
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